A ACLU, União Americana pelas Liberdades Civis, acusa o Facebook de rodar anúncios de empregos que só apareciam para homens, ato discriminatório ilegal pela Lei dos Direitos Civis.
Segundo a ACLU, o Facebook autorizou 10 funcionários empregadores a direcionarem os anúncios para homens mais jovens, excluindo mulheres e pessoas do gênero não-binário. A queixa foi registrada na Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego dos Estados Unidos, agência federal responsável por discriminações em ambiente de trabalho, com o nome de três mulheres que relataram terem sido discriminadas.
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Segundo a ACLU, o Facebook autorizou 10 funcionários empregadores a direcionarem os anúncios para homens mais jovens, excluindo mulheres e pessoas do gênero não-binário. A queixa foi registrada na Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego dos Estados Unidos, agência federal responsável por discriminações em ambiente de trabalho, com o nome de três mulheres que relataram terem sido discriminadas.
Esta acusação, no entanto, não é a primeira do tipo enfrentada pelo Facebook. A empresa de Mark Zuckerberg já passou por uma série de denúncias por permitir que anúncios de moradia fossem programados para excluir pessoas com base em raça, etnia e outros fatores. O problema foi resolvido com a rede social excluindo 5 mil categorias que permitiam a escolha de exclusão de minorias.
A ACLU conta em suas regras que as plataformas online não são responsabilizadas pelo conteúdo postado pelos usuários, mas o caso em questão é válido pois permite a utilização de categorias que são utilizadas para a discriminação. Por enquanto, o Facebook não se pronunciou publicamente sobre o caso.
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