O executivo disse estar ciente de que muitos usuários desejam ter o recurso para pequenas correções, como de erros de digitação ou compartilhamento de uma URL errada. Isso, segundo ele, é “bem mais atingível” do que a outra possibilidade, que envolve permitir a edição de mensagens publicadas a qualquer momento no passado.
Dorsey evitou falar de forma direta sobre datas ou o funcionamento do recurso, deixando claro que tudo ainda está no campo das hipóteses e experimentações. Entretanto, adiantou que o Twitter não deve permitir o que ele chamou de “edição ilimitada”, de forma a garantir que o recurso não seja mal utilizado para, por exemplo, alterar publicações controversas feitas no passado. O registro público das informações deve permanecer inalterado, ao mesmo tempo que pequenas correções precisam ser feitas em mensagens recentes, o que leva à demora na implementação e o cuidado na busca por uma solução ideal.
O presidente executivo do Twitter, por outro lado, não disse exatamente como o possível recurso vai funcionar nem como ele vai diferenciar uma edição simples, de erro de digitação ou link, de uma alteração maior que mude o tom do que está sendo dito. Hoje, a única alternativa para corrigir problemas desse tipo é excluir o tweet e postá-lo novamente, algo que vale, também, para postagens controversas.
A ideia geral dos usuários para garantir a integridade de mensagens do passado ao mesmo tempo que permite a correção de erros é a fixação de um limite de tempo para edição, uma vez que os problemas de digitação, por exemplo, são percebidos rapidamente, em uma releitura do tweet. É esse o pedido geral dos usuários, que gerou até mesmo uma movimentação online para pressionar o Twitter a implementar o recurso.
A campanha consiste em marcar Dorsey em tweets adicionais às mensagens que contenham erros de digitação ou outras necessidades de correção, como forma de demonstrar a ele claramente que essa não apenas é uma vontade constante, mas também o que, exatamente, seria arrumado em uma possível edição. O CEO não falou sobre a movimentação, mas disse que a empresa está considerando essa adição já há algum tempo.
Essa fala pode se referir, especificamente, a 2016, quando o executivo falou pela primeira vez nessa possibilidade e deixou muita gente animada sobre a iminência de um recurso que jamais veio. Agora, a chama da esperança pode acender novamente, mas, claro, ainda não temos nem mesmo uma previsão para um possível lançamento do tão aguardado recurso.
Labels: