Ainda segundo a publicação do WSJ, a vulnerabilidade deu acesso a dados como nome completo, endereços, datas de nascimento, gênero, fotos de perfil, informações sobre emprego e estado civil.
A Google, por sua vez, afirma que apenas desenvolvedores tiveram acesso aos dados vazados: “Nosso Escritório de Privacidade e Proteção de Dados analisou esse problema, analisando o tipo de dados envolvidos, se poderíamos identificar com precisão os usuários para informar se havia alguma evidência de uso indevido e se havia alguma ação que um desenvolvedor ou usuário pudesse realizar em resposta. Nenhum desses limites foram atendidos neste caso”, escreveu a Google em uma nota à imprensa.
O WSJ afirma ainda que o CEO Sundar Pichai teve conhecimento do caso e optou por não revelar o vazamento ao público, temendo que a Google pudesse assumir o lugar do Facebook durante os escândalos de vazamento de dados da Cambridge Analytica, no início do ano.
Sendo assim, a Google optou por restringir o acesso à rede social aos usuários: " “Como parte de sua resposta ao incidente, a Alphabet Inc. planeja anunciar um amplo conjunto de medidas de privacidade de dados que incluem o desligamento permanente de todas as funcionalidades do consumidor do Google+" detalhou o WSJ. A publicação traz ainda que a rede social, lançada em 2011 para fazer concorrência frente ao Facebook e ao Twitter, foi um dos maiores fracassos da gigante das buscas.